Em roda de conversa discutimos de forma breve sobre o Projeto “O que tem na Vila?” e a importância dos jovens ocuparem seus lugares na Garantia de Direitos e Políticas Públicas relacionando ao evento do COMJUTA que como movimento, propõe fortalecimento e autonomia dos jovens aos acessos e participação nos espaços de debates sobre juventude. As atividades foram em dupla para pesquisar e relacionar as palavras chaves do projeto, contexto pessoal e território para a produção de cartazes que serão utilizados no laboratório.
Os educandos estão se apropriando dos conceitos, é visível a postura e diálogo diferente por parte dos remanescentes do projeto desde o ano passado ou início do ano. Relacionamos os conceitos que pesquisaram em duplas para compreenderem que tudo está em conexão e faz parte do todo, principalmente nossa postura e ações individuais no território. Os apontamentos dos espaços potentes ou que poderiam ser transformados, foram na maioria comum em todos os grupos em espaços que já visitamos ou facilitamos um olhar para eles.
Isso pode sinalizar que nossos educandos convivem de forma natural além dos muros, ou que não temos tantas referências e pertencimento na comunidade local ou até uma alienação e não reconhecimento do próprio território.
Cada grupo teve suas particularidades e pertencimento específicos, o grupo da manhã escolheu a pracinha e passagem no ribeirão “Arlindo &Rosa”, já que o avô e outros familiares da educanda Maria Almeida mantém o espaço. O grupo da tarde teve um reconhecimento muito significativo e forte com a Escola Acáccio, onde articulamos uma visita para revitalização.
Relembramos os conceitos de convivência, comunidade, território e pertencimento. Em seguida com a parceria dos educadores Thin e Ernandes fomos até o espaço escolhido pelos educandos para realizar a prática de revitalização. As práticas de pintura e plantio foram excelentes condutores dos conceitos. Proporcionou maior dinamicidade e facilitou o pertencimento.